quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Rumo à desconstrução do que nos engessa

Faltando três dias para as Eleições 2014 resolvi pontuar em um papel os nomes e os números dos meus candidatos, a fim de me organizar. Ao colocar na ''ponta da caneta'' a lista daqueles que terão o prazer de ganhar o meu voto ficou ainda mais claro, pra mim, como hoje em dia a escolha de um candidato ultrapassa as ideologias de partidos políticos. Desde que o mundo é mundo nos envolvemos em grupos que compartilham de mesmos princípios, idéias, ideais. Ok. E, segundo conta a História do Brasil, os partidos existem desde a primeira metade do século XIX. Muito se evoluiu desde essa época até chegarmos à realidade de hoje, que sobrevive com 32 partidos políticos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). É muito partido pra um só país, não? Os princípios, as idéias e os ideais se ampliaram. Natural diante de tantas opções e oportunidades que o mundo hoje nos oferece e isso é super positivo. Em contrapartida, em meio a tantas escolhas, creio que o cidadão de 2014 busca a verdade e a transparência. Isso é muito nítido nestas Eleições. Talvez até porque as redes sociais em parceria com a intensidade midiática, possibilitem tal enxurrada de informações e ''feedbacks''. Nos tornamos mais exigentes, mais atentos e correndo atrás de respostas urgentes. Eu me tornei eclética ao exercer o meu ''poder de democracia". Quando fiz a minha listinha, me dei conta de que votarei em candidatos de diversos partidos. Olho em volta e reparo que não sou a única a sentir essa diversidade de partidos nas escolhas dos candidatos para o voto. É uma tendência. E acho isso um grande passo rumo à desconstrução do que nos engessa. 

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