sábado, 17 de janeiro de 2015

Dê o fora!

Existe algo de bom em encontrar pessoas caracterizadas como ''do mal": o fato de que, na mesma proporção, esbarramos com aquelas conhecidas como pessoas ''do bem". Ao longo da vida experimentamos diversos encontros assim. Talvez isso se dê pelo equilíbrio natural do universo. Até porque, de um modo geral, nós, considerados ''do bem" - faço questão de me incluir -, não somos completamente bons, nem 100% ruins. Temos um pouquinho de cada lado. A má notícia é que não assumimos nossos piores sentimentos. Quando por exemplo somos surpreendidos pela inveja. Sim. Dói assumir isso. Não falo da inveja branca. Falo da inveja preta mesmo! Exemplo: aquele amigo ou parente que se realizou em algum ponto que reflete a sua decepção. Ou quando a raiva invade e a vontade é quebrar alguém ou alguma coisa de alguém, ou deixar de olhar com carinho para algum ser quando nos sentimos injustiçados. Isso tudo negamos, não falamos. Negamos para nós mesmos! A boa notícia é que, segundo os profissionais em Psicologia, esse tipo de feeling é normal. Afinal, somos humanos. Com o tempo, podemos usar o bom senso, somado à capacidade de superação dos medos e das angústias e somos capazes de viver tais sentimentos ruins sem invadir o espaço alheio, o que significa não sacanear o outro apesar do desgosto feio, baixo e negativo os quais podem nos tomar. Ou seja, as pessoas ''do bem'' conhecem essa possibilidade de controlar a malícia que chega e domina. Isso as difere das pessoas ''do mal'', gente que não sabe, não consegue ou, pior, não quer domar tamanha caída de bola. E vai com tudo. Passa aquela senhora rasteira em um alvo e pode até derrubar quem estiver pela frente. No trabalho tem muito disso. Na família também. No esporte. E por aí vai. Por isso, mais do que preparado para saber lidar com os piores sentimentos internos, é preciso estar pronto para a guerra contra o mal que vem de fora. Eu recorro a tudo: santos, Jesus, crenças, amuletos, energias naturais, pensamentos positivos, tarô, astrologia (amo!) e o que quer que seja do bem. Mas uma das saídas que mais estão me ajudando a enfrentar gente ''do mal'' é o uso do fora. O famoso fora. Aquele curto e grosso. Com muito limite, de preferência. Esse é um dos melhores patuás contra gente ''do mal''. Respire fundo, pense rápido e dê o fora!

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